quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

NATAL, MITRAISMO E CRISTIANISMO


Natal é a comemoração do deus sol, cristianismo e mitraismo. A celebração do natal cristão, 25 de dezembro surgiu por paralelo com as solenidades do deus mitra, cujo nascimento era comemorado no intervalo do inverno no hemisfério norte, e do verão no hemisfério sul. No calendário romano este solstício acontecia erroneamente no 25 de dezembro ao invés de 21 e 22, os romanos comemoravam na madrugada de 24 de dezembro o nascimento do deus mitra, com alusão do alvorecer de um novo sol, com o nascimento do menino mitra, já foram encontradas figuras do pequeno mitra, à semelhança com as representações cristãs do menino jesus, são incontestáveis as ligações do cristianismo com o mitraismo, isso demonstra um claro sincretismo religioso, onde o mitraismo foi fonte e o cristianismo proselitismo. Esta foi a razão que levou algumas denominações a não participarem de festividades natalinas, a fim de não mancharem os ensinamentos com práticas pagãs. Ora, o paganismo está presente em todas as celebrações, com ligações com o cristianismo, internas e externas, católicos e evangélicos interligados. Mitra pertence as mitologias persa, indiana e romana. Na índia e Pérsia representava a luz, deusa solar, representam também o bem e a libertação da matéria chamada de sol vencedor. Entre os persas apareceu como o filho de aura masda, deus do bem, gerado em uma vírgem , a deusa anahira. Todos estes ensinamentos são mitologias, redirecionados de mitra, deus sol. Muitas peculiaridades do mitraismo que foram agregadas a outras religiões, como o cristianismo, celebravam desde a antiguidade o nascimento do mitra em 25 de dezembro. A deusa passou por diversas transformações, difundindo-se gradualmente, até alcançar um lugar proeminente na Pérsia e representar o principal oponente do cristianismo no mundo romano, o natal mitra, nas primeiras etapas de sua expansão, sua primeira missão de aproximar-se do paganismo através do deus sol, descrito como o deus do equilíbrio e da ordem do cosmo. Por volta do século V AM, passou a integrar o panteão do zoroastrismo persa, a princípio como senhor dos elementos, e depois como forma definitiva do deus solar, o deus do cristianismo. Após a vitória de Alexandre, o grande sobre os Persas, o culto a deusa mitra se propagou por todo o mundo helenístico. Com o cristianismo oficializado no império romano, pelo edito de Milão, expedido por Imperador Constantino, os cristãos rapidamente tomaram os postos dos sacerdotes pagãos na sociedade, inclusive mantendo as festas rituais, vestimentas e indumentárias pagãs. Em roma, o papa cristão, passou a ser o pontífice, substituindo de maneira pomposa o anterior chefe religioso pagão.O imperador Constantino também está ligado a ele. Esse legado concedido ao papa, traria a unificação das religiões no império, até porque o culto mitra oferecia semelhanças com o cristianismo, a conceituação de deus como um sol, não somente por causa da facilidade com que esta alegoria se aplica ao deus sol, mas,  também porque os cristãos já encontraram pronta nos cultos em seu trono , e mantiveram a interesse como forma de solidificar um estado forte.